Temerário, posudo e grosseiro, acreditou-se impune. Está grogue.
Ricardo teixeira está tonto, à beira do tablado, sentado nas cordas. O golpe que deu no começo de julho não demorou 40 dias para ser devolvido na ponta do queixo, no fígado e na testa.
Sua sexta-feira 13 de agosto caiu num sábado, no “Jornal Nacional”, o único que lhe importa, segundo seus próprios palavrões à revista “piauí”. O cartolão achou que o comando do COL o aproximava da beatificação e saiu de seus históricos cuidados, sempre mais à sombra que sob luzes. E provocou quem estava quieto e acomodado, expondo-o de maneira inaceitável.
Se as bem documentadas denúncias contra ele o levaram a ser arredio, a repórter Daniela Pinheiro, a quem o futebol brasileiro sempre deverá, o despiu num strip-tease arrasador. E se o preço começou a ser cobrado em reportagens pelo país afora, na Rede Record, inclusive, e em movimentos bem-sucedidos nas redes sociais, já com algum reflexo nas ruas (algo inédito na história do esporte nacional), a estocada mais doída, que fez dobrar os joelhos, aconteceu anteontem à noite.
Até mais que devido as buscas da Polícia Civil na empresa fantasma que promoveu amistoso da seleção da CBF -de resto um tema levantado no começo de 2009 pelo repórter Gabriel Castro, da rádio CBN-, o abalo sísmico sofrido também no COL veio exatamente do veículo que deu a notícia. Aquele que o cartola supôs que o manteria blindado eternamente a ponto de, nem mesmo depois da péssima repercussão de suas declarações à “piauí”, ter feito qualquer reparo.
Cercado por parentes e bajuladores, Teixeira não deve ter sido alertado para as novidades do mundo mediático, talvez nem sequer tenha se dado conta do que acontece com o poderoso (?) Keith Rupert Murdoch, o bilionário australiano que pensou “A Imprensa Sou Eu”. Como se viu, não é, ninguém é, ou, ao menos, ninguém mais será. Menos ainda cabe quem imagine “O Futebol Sou Eu”.
Teixeira já havia perdido a proteção de Lula (que provavelmente nada mais fará para ajudá-lo) e viu-se deixado ao relento por Dilma. Agora, apanha também da TV Globo. Por mais João Bobo que seja, dificilmente resistirá e deve estar a própria Madalena arrependida por ter dado a guampada de boi manso que deu -para levar como resposta a cipoada que levou. E olhe que o “JN” nem o relacionou ao seu íntimo amigo Sandro Rossell, sócio da tal empresa fantasma, ex-presidente da Nike no Brasil e atual presidente do Barcelona.
Fonte: Juca Kfouri da "Folha" - Retirado do 'Blog do Paulinho'
Ricardo teixeira está tonto, à beira do tablado, sentado nas cordas. O golpe que deu no começo de julho não demorou 40 dias para ser devolvido na ponta do queixo, no fígado e na testa.
Sua sexta-feira 13 de agosto caiu num sábado, no “Jornal Nacional”, o único que lhe importa, segundo seus próprios palavrões à revista “piauí”. O cartolão achou que o comando do COL o aproximava da beatificação e saiu de seus históricos cuidados, sempre mais à sombra que sob luzes. E provocou quem estava quieto e acomodado, expondo-o de maneira inaceitável.
Se as bem documentadas denúncias contra ele o levaram a ser arredio, a repórter Daniela Pinheiro, a quem o futebol brasileiro sempre deverá, o despiu num strip-tease arrasador. E se o preço começou a ser cobrado em reportagens pelo país afora, na Rede Record, inclusive, e em movimentos bem-sucedidos nas redes sociais, já com algum reflexo nas ruas (algo inédito na história do esporte nacional), a estocada mais doída, que fez dobrar os joelhos, aconteceu anteontem à noite.
Até mais que devido as buscas da Polícia Civil na empresa fantasma que promoveu amistoso da seleção da CBF -de resto um tema levantado no começo de 2009 pelo repórter Gabriel Castro, da rádio CBN-, o abalo sísmico sofrido também no COL veio exatamente do veículo que deu a notícia. Aquele que o cartola supôs que o manteria blindado eternamente a ponto de, nem mesmo depois da péssima repercussão de suas declarações à “piauí”, ter feito qualquer reparo.
Cercado por parentes e bajuladores, Teixeira não deve ter sido alertado para as novidades do mundo mediático, talvez nem sequer tenha se dado conta do que acontece com o poderoso (?) Keith Rupert Murdoch, o bilionário australiano que pensou “A Imprensa Sou Eu”. Como se viu, não é, ninguém é, ou, ao menos, ninguém mais será. Menos ainda cabe quem imagine “O Futebol Sou Eu”.
Teixeira já havia perdido a proteção de Lula (que provavelmente nada mais fará para ajudá-lo) e viu-se deixado ao relento por Dilma. Agora, apanha também da TV Globo. Por mais João Bobo que seja, dificilmente resistirá e deve estar a própria Madalena arrependida por ter dado a guampada de boi manso que deu -para levar como resposta a cipoada que levou. E olhe que o “JN” nem o relacionou ao seu íntimo amigo Sandro Rossell, sócio da tal empresa fantasma, ex-presidente da Nike no Brasil e atual presidente do Barcelona.
Fonte: Juca Kfouri da "Folha" - Retirado do 'Blog do Paulinho'
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