O cantor e compositor – que juntamente com Milton Nascimento, Gilberto Gil e outros eram segregados e proibidos pelo “Doutor Roberto” de sequer serem mencionados como pessoas vivas na TV – Chico Buarque comentou: “Era televisão e futebol. Construíram estádios e essa rede impressionante de telecomunicações por todo o Brasil, e ao mesmo tempo uma degradação crescente em termos de educação e saúde. Tudo isso foi descuidado”. Mais: “Ele tem o poder, veja bem, de impedir que um artista apareça ou seja sequer mencionado em outros meios de comunicação!” Ao concluir, uma denúncia: “Hoje em dia existe um tipo de censura econômica muito importante. Por exemplo: um artista que queira cantar num dos vários programas de variedades – pois não há programas musicais – ele ou a sua gravadora tem que pagar à TV Globo para poder aparecer. Ou seja, os profissionais de música pagam a TV Globo para trabalhar para ela...”
A Rede Globo de Telealianação e o “Doutor Roberto” – nunca entendi direito os motivos que levavam as pessoas a chamar um jornalista que sequer tinha curso superior de “Doutor”, por sinal... – foi um dos mais bravos bastiões de defesa da Ditadura Militar e a Censura Interna das “Organizações Globo” por muitas vezes era ainda mais drástica que a Censura da Ditadura Militar. Mentem os que dizem que o “Doutor Roberto” protegia os jornalistas de esquerda que trabalhavam com ele, muitos foram conduzidos ao DOPS, ao DOI-CODI e a outros órgãos de repressão, tortura e morte por ordem do próprio, sem mencionar que uma espécie de “atestado ideológico” era conditio sine qua non para trabalhar na Globo... Estes fatos me foram narrados pelo meu tio, Mário Curvello, funcionário do jornal “O Globo” do Rio de Janeiro por mais de 50 (cinqüenta!) anos – morreu cego, miserável e esquecido das “Organizações Globo”...
Durante as duas décadas da ditadura militar no Brasil, Roberto Marinho ficou riquíssimo e era talvez o civil mais poderoso do país. Com o fim do regime militar seu domínio cresceu ainda mais, além de qualquer regulamentação ou controle. Perguntado por um potentado árabe por que não se candidatava à presidência da república do Brasil respondeu laconicamente: “para quê?” Se sempre foi ele que fez e desfez presidentes, desde a Ditadura Militar até o Lula, por sinal, para que se meteria em política se podia controlar tudo pelos bastidores?
Roberto Marinho era um dos poucos biliardários brasileiros com negócios em todas as áreas econômicas. Foi odiado no mundo, mas temido no Brasil, pelo fato de controlar milhões de brasileiros através do vício televisivo alienante, encontra neste instante em que finalmente presta contas ao Criador, uma rara unanimidade.
Acorda, Brasil!!!
Roberto Marinho, monoglota, “Doutor” sem curso superior, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras embora jamais tenha escrito um único livro! Até aí nada! Uma Casa que alberga gente como o general Rubem Ludwig (lembra dele? Aquele “Ministro da Educação” da Ditadura que ficou famoso por dizer: “Índio não tem cultura!” – outro monoglota sem trabalho escrito algum...), o cirurgião plástico Ivo Pitangui, o bruxo Paulo Coelho entre outros, aceita qualquer coisa mesmo... Provavelmente – escreve aí pra não esquecer – o imbecil que detonou o Brasil, Fernando Henrique Cardoso, também apoiado pelo “Doutor Roberto”, venha a ser o próximo “Imortal”. Ele ou o Collor, duas “crias” da Rede Globo...
A tradição da Rede tem sido a de esconder a História ou providenciar versões convenientes aos donos do poder. Tudo que se sabe por ouvir dizer é a expressão da verdade, que ainda espera a oportunidade de aparecer. Quando o presidente Juscelino Kubitschek morreu, a Rede Globo não mostrou a multidão emocionada que o levou, a pé, do Russell ao Santos Dumont.
E a grana?
Com uma fortuna pessoal de mais de US$ 1 bilhão ( um bilhão de dólares), ele consta da lista dos homens mais ricos do mundo elaborada pela revista "Forbes". A fabulosa fortuna pessoal que o “Doutor” Roberto Marinho deixa a seus herdeiros não é “limpa”, não resultou da receita do jornal que ele dirigiu desde 1925, pela elementar e universal razão de que jornalismo como empreendimento não enriquece ninguém em dólar. Veio dos canais da Ditadura Militar, sob a qual a rede se expandiu mediante recursos não contabilizados com transparência. Não foi, portanto, o jornalismo que dolarizou o diretor-redator-chefe na escala bilionária da revista norte-mericana.
Um dia a história secreta da Rede Globo de Televisão será apurada, mas enquanto não vem a público nada impede que os cidadãos sejam apresentados à verdade, que tanto querem conhecer. E quem diz “Rede Globo” diz “Roberto Marinho” ou “Doutor Roberto”, como ele preferia ser chamado.
A Rede Globo sempre moveu-se por privilégios oficiais sem considerar jamais o interesse público.
As obras do Cristo Redentor foram paga pela Shell e um “pool” de empresas privadas, mas foi a Fundação Roberto Marinho que levou a fama. Revelou-se que os arquivos do antigo e lutador PCB foram também e “misteriosamente” parar na Fundação, mas somente depois que a União Soviética saiu do mapa e os militares entre nós já estavam de pijama.
Esta novela começou mas não acabou: seu último capítulo será escrito pela Opinião Pública. Um episódio feliz dessa novela macabra é o falecimento (tardio, muito tardio) do “Doutor Roberto”. O diabo se queixou para Deus de que o céu estava ficando lotado e Lúcifer sozinho no inferno: era Cazuza, Gonzaguinha, Betinho, Henfil... Até que Deus resolveu mandar alguém para fazer compania ao diabo: o “Doutor Roberto” – Claro, há sempre o risco de que ele queira tomar o poder por lá também, mas já que houve tamanha insistência satânica... – Morre o Cidadão Kane Brasileiro! Que a terra lhe seja pesada! Que ele responda por todo o mal que fez ao povo brasileiro em sete décadas!
TV Globo nasce um ano após a ditadura se instalar.
Mas entremos no clima saudosista e lembremos algumas das proezas do falecido. Em 1965, um ano depois do golpe militar, surgia a TV Globo. Logo depois firmou um acordo com o grupo norte-americano Time-Life. Antes do AI-5, o Congresso ainda funcionava com certa liberdade e o acordo motivou uma CPI. A CPI apresentou um relatório considerando o acordo ilegal. O tal relatório foi arquivado. Não foi à toa. A nova televisão nasceu para se integrar à nova forma de dominação no Brasil (a ditadura militar). O Jornal Nacional data de 1972, o período mais duro da ditadura. Médici era o presidente fez uma declaração famosa: "Sinto-me feliz todas as noites quando ligo a televisão para assistir ao jornal. Enquanto as notícias dão conta de greves, agitações, atentados e conflitos em várias partes do mundo, o Brasil marcha em paz, rumo ao desenvolvimento. É como se eu tomasse um tranqüilizante após um dia de trabalho." Mas não havia tranqüilizantes para os milhares de presos, torturados e mortos a mando da ditadura e que a programação televisiva ignorava.
A Globo só podia crescer e se fortalecer sob a proteção de ferro dos militares. E não é só isso. A Globo fez exatamente o que Médici destacou em sua frase. Um dos artistas globais, José Wilker, disse no Jornal Nacional em luto que "O Brasil tal como é hoje deve muito a Roberto Marinho". E é verdade. Sem a Globo, talvez o Brasil não fosse um país injusto, pobre, com problemas sociais gravíssimos, mas com 98% dos lares equipados com TV, para que o povo veja feliz um mundo como ele deveria ser nas novelas, shows e telejornais e não como ele realmente é.
Proconsult e Globo contra Brizola.
Quando a ditadura começou a sofrer derrotas nas greves do ABC, dos professores e bancários. Quando viu nascer o PT nas suas barbas. Quando, enfim, a ameaça de uma alternativa popular pairava no ar, a Globo fez sua parte. Um episódio tristemente inesquecível foi a apuração de votos no Rio de Janeiro, em 1982. Eram eleições para governadores. Em vários estados, a previsão era de vitória da oposição. Leonel Brizola, do PDT, sempre fora crítico ao monopólio global e se candidatara pelo Rio de Janeiro. Uma empresa chamada Proconsult, de propriedade de coronéis do Serviço Nacional de Informação, foi contratada para fazer a apuração dos votos. Havia fraude nos programas de computador para prejudicar Brizola. A Globo entrou no esquema divulgando hora a hora os resultados dos boletins fraudados. Acontece que um sócio da empresa quis bancar o esperto. Procurou o candidato do PDT para uma chantagem. Se ele aceitasse indicações para cargos importantes no governo, denunciaria a fraude. Brizola levou o chantagista ao Tribunal Eleitoral, e com um juiz e a imprensa internacional, invadiu a Proconsult. Depois foram à Globo, que continuava a divulgar os números errados, mesmo tendo conhecimento da denúncia. Infelizmente, até Brizola compareceu ao funeral do magnata manipulador.
O povo não é bobo... nem a Rede Globo...
Mas, admitamos, Roberto Marinho podia ser tudo, menos burro. Sua rede de TV tentou esconder o movimento das Diretas, em 84, e não conseguiu. O povo gritava nos comícios: "O povo não é bobo, fora Rede Globo". Mas, se o povo não é bobo, muito menos a Rede Globo. Marinho mudou de tática. Quando viu que a ditadura fazia água, começou a mexer seus pauzinhos. Reuniu-se com Tancredo Neves e acertou a tática de dirigir o movimento popular para a saída que menos causava prejuízos à classe dominante: o Colégio Eleitoral. Tancredo seria o candidato da burguesia liberal contra Maluf, candidato dos militares. Derrotada a emenda das Diretas, a Globo começou a apresentar os comícios de Tancredo como festas populares e democráticas. Maluf ficou com o papel de malvado, que lhe caía perfeitamente bem. Resultado: a votação no Colégio Eleitoral parecia uma festa da democracia e não a traição da vontade popular e uma saída honrosa para os militares assassinos. Por fora, somente a voz isolada do PT, que por isso pagou caro na época, mas acumulou pontos para o futuro.
Aprendendo a remar com a maré.
Desde então, os veículos de comunicação do "dr. Roberto" foram se aperfeiçoando na arte de remar conforme a corrente. Construíram a imagem de Collor de Mello como campeão moral e governante moderno, desde 1987. Dedicavam mais tempo ao candidato collorido e o apresentavam de forma positiva. Manipularam o famoso debate entre Lula e Collor. Depois da vitória collorida, a cúpula jornalística caprichou na cobertura dos espetáculos proporcionados pelo presidente recém-eleito. Corridas, jet-skis, judô, etc. Até que o irmão do presidente enlouqueceu e botou a boca no mundo. Aí, as denúncias combinaram-se com a crise econômica que o Plano Collor provocou. Um grande movimento popular começou a surgir. A Globo já havia aprendido com as Diretas. Passou a fazer uma cobertura menos parcial. A minissérie Anos Rebeldes já estava sendo gravada antes do escândalo, mas foi ao ar em pleno período de manifestações, mostrando a incrível sintonia que a Globo adquiriu com o clima político. No dia da votação do impeachment, a TV Globo abriu mão de cerca de R$ 66 milhões em exibição de comerciais para transmitir as 6 horas que durou a votação da condenação de Collor.
Plano Real e a barriga-de-aluguel de FHC
Depois do intervalo com Itamar, que continuou a implantar o projeto neoliberal em câmera lenta, Fernando Henrique se apresentou para bancar o pai do Plano Real. Na verdade, FHC não passou de uma barriga-de-aluguel. O plano era igualzinho a todos os que já vinham sendo aplicados no México, Argentina, etc. Todos com a mesma paternidade: o Departamento de Estado norte-americano, em Washington. A Globo também não podia perder essa. Desde os primeiros choros da criança, o Real era festejado em todo o país pela telinha azul.
Aliás, a indústria de aparelhos de TV aproveitou o embalo dos preços congelados e a Copa do Mundo de 1994 para vender muito mais. Até hoje tem padaria e bar com aparelhos de TV daquela época. Foi um pacote só. Plano Real, vendas em alta e tetra-campeonato. O resultado foi a eleição do barriga-de-aluguel, que virou a mãe dos banqueiros, grandes capitalistas e especuladores internacionais.
Mesmo quando mostra os conflitos e desgraças do capitalismo, a Globo acaba dando um jeito de mostrar que o caminho é o conformismo. É só lembrar do final da novela "Rei do Gado", em que a Sem-Terra Patrícia Pillar casa com um fazendeiro progressista, Antonio Fagundes. As bandeiras vermelhas do MST são, então, substituídas pelas brancas. Bandeiras brancas da paz, diziam os personagens. Na verdade, bandeiras brancas que queriam uma rendição. A rendição dos Sem-Terra à lei e à ordem. A mesma lei e ordem que autoriza a PM ou milícias de latifundiários a matar trabalhadores rurais indefesos.
1998: Os institutos manipularam as pesquisas. A Globo ajudou a divulgar.
Exemplo de como atua a Globo e outros gigantes da mídia foram as eleições para governador em 1998. Na briga contra o malufismo, Marta Suplicy já estava se credenciando como a melhor adversária para ir ao 2o turno contra Maluf. Mas as pesquisas foram manipuladas para estimular o voto útil em Covas. A Globo com seu poderio ajudou a divulgar os números manipulados. O resultado foi a passagem de Covas para o turno final da eleição. O resultado foi um eleitorado passado para trás pela Globo e seus parceiros da mídia, especializados na manipulação da informação.
Para encurtar uma história que já vai ficando desagradável demais, finalmente chegamos a 2002. Lula é eleito para assumir o comando do navio a caminho naufrágio. Ganha 30 minutos de entrevista no Jornal Nacional após a confirmação da vitória. Para quem só aparecia na telinha do plim-plim em horário eleitoral gratuito ou para ser avacalhado, era surpreendente. Mais uma esperteza dos Marinhos. O grupo da família havia anunciado uma moratória no mesmo dia da entrevista. Mais precisamente, a Globopar tinha dívidas equivalentes a US$ 2,63 bilhões, das quais US$ 2,21 bilhões em moeda estrangeira. Ou seja até eles caíram no conto do Real forte e se endividaram em dólar. Agora querem ajuda do novo governo. Não dá ponto sem nó esse pessoal.
Lamentações por outras razões...
Agora, voltemos ao presente recente e lamentemos. Não a morte do presidente da Rede Globo, pois este tem quem o lamente com toda justiça. São os representantes e membros da classe dominante. Lamentemos as declarações de Palocci, que não se sabe onde foi buscar o compromisso de Marinho com a "construção da democracia brasileira". Lamentemos o presidente Lula que disse ser o falecido "um homem que veio ao mundo para prestar serviços à comunicação, à educação e ao futuro do Brasil". Frase ainda mais triste se recordamos um discurso feito em Sergipe, em 6 de setembro de 1987. Lula, então deputado federal, disse o seguinte: "Nós hoje somos um país com praticamente 20 milhões de crianças abandonadas. Somos um país com 16 milhões de analfabetos. Somos um país onde a história é contada pela Rede Globo de Televisão porque o senhor Roberto Marinho não faz outra coisa a não ser mentir para o povo".
A mão de Deus abate roberto marinho – O Brasil livra-se da Besta
A Providência Divina varre das Terras Brasileiras um dos mais danosos indivíduos que já se viu. Frio como o fio da navalha e especulador sem escrúpulos, corrompeu em todas as esferas o Poder Nacional nas últimas quatro décadas, sem a mínima preocupação com ideologia ou com o país em que nasceu.
Fundou a Rede Globo, em 1965 e, com recursos do grupo estadunidense Time Life, roberto marinho se prostraria diante de interesses estrangeiros e receberia recursos vinte vezes maiores do que o capital usado para fundar as suas maiores concorrentes: a Rede Tupi, do Rio de Janeiro e a TV Excelsior, de São Paulo.
Em bases apodrecidas foi erguido um complexo de comunicação e propaganda que atinge hoje quase 100% do território nacional.
Com tantos recursos, o sr. marinho, se quisesse, teria ajudado a dirigir o Brasil para o caminho da autodeterminação e para a independência absoluta. Porém, por possuir uma alma maligna ou por ter sido uma aberração da natureza, este pretenso jornalista e suposto ser humano ajudou a intensificar o sofrimento de seu próprio povo e matou milhões de crianças de fome.
A Rede Globo, sob o comando do sr. marinho, estabeleceu uma relação promíscua e inconstitucional com o grupo Time-Life (que especula com informações e propagandas pelo mundo afora, perturbando a política e os costumes locais dos mais diversos países, empobrecendo suas populações e objetivando vantagens econômicas para as corporações transnacionais). Como conseqüência, no dia 22 de agosto de 1966, a Comissão Parlamentar de Inquéritos "condenou" por unanimidade os contratos entre a Rede Globo e a Time-Life, porque feria o artigo 160 da Constituição Federal, onde lia-se: "empresa estrangeira não pode participar da orientação intelectual ou administrativa de sociedade concessionária de canal de televisão no Brasil", culminando na prisão do diretor da Rede Globo, o Sr. Walter Clarke, pelo então governador Carlos Lacerda.
Em 1982, o jornalista do Sistema Globo, Luís Carlos Cabral, denunciou publicamente que a Rede Globo, do sr. roberto marinho, estava envolvida diretamente no esquema de manipulação de informações, colaborando ativamente em um processo de fraude eleitoral.
Com uma postura inspirada nos "mercadores apátridas"* do Hemisfério Norte (embora a origem desses mercadores não seja de lá), que hoje usam os Estados Unidos como base econômica e braço armado, criou, por exemplo, o Jornal Nacional (que de nacional só tem o nome), que apresenta notícias rápidas, dispersivas e que objetiva a destruição da capacidade de reflexão.
Durante anos seguidos, entregou quatro horas diárias de programação matutina a uma tal de Xuxa Meneguel, que possui um vocabulário de menos de mil palavras e com sua falsa alegria, seu sorriso artificial e sua falta de Cultura Nativa, estragou toda uma geração de brasileirinhos.
Anos antes, pregava a anarquia e a desordem (lembram do Chacrinha?), pois, bem sabia o roberto marinho que o caos generalizado no país era pressuposto máximo para que os seus Senhores Bárbaros do Hemisfério Norte (e seus colaterais que se escondem entre nós) sangrassem a Nação Brasileira. Também, já há vários anos, aos domingos, quando as famílias estão em casa confraternizando, é inserido nos lares brasileiros um bonachão sem graça, com cara de abestalhado (mas, que se acha esperto demais), com brincadeiras bobocas, vem tentando de tudo para tornar o povo brasileiro tão descompromissado com o país quanto ele.
Os programas de humor da Rede Globo, freqüentemente achincalham desrespeitosamente, com sordidez e ironia o país que lhe cedeu a concessão de televisão. Até os nossos momentos de glórias esportivas, a Rede Globo, até então presidida pelo sr. marinho, usa contra a gente, pois, induz o povo ao erro, fazendo-o acreditar, por meio de propagandas subliminares que o amor à Bandeira e à Pátria só se pode ter durante jogos esportivos.
Há quase quarenta anos que a Rede Globo vinha promovendo e difundindo a cultura superficial e violenta dos Estados Unidos, em nosso território (vejam, por exemplo, os filmes com as bandeiras dos Estados Unidos expostas diariamente. Qual é o objetivo disso?) e vem defendendo também a sistemática remessa de lucros das corporações transnacionais para suas matrizes. Setenta e cinco por cento (75%) dos anúncios do setor privado da rede globo são pagos por estas corporações.
O sr. roberto marinho sempre jogou dos dois lados (aliás, de todos os lados), o importante era o seu ganho pessoal. Apoiou o regime militar, mas escondia supostos comunistas sob suas asas. Recebeu e distribuiu favores a seus correligionários do “esquemão”. Nunca deu voz ativa aos sindicatos, aos teóricos decentes, aos patriotas e a outros(as) brasileiros(as) de dignidade e coragem. Transformou jornalistas e artistas em robôs e seres humanos em bichos.
Me pergunto agora, se é justo que um espectro de homem como este mereceu morrer, aparentemente tranqüilo numa cama, de morte natural (ou por um ato de Deus), aos 98 anos, enquanto ele ajudou a separar precocemente a alma de milhões de brasileiros de seus corpos, negando-lhes o direito ao ciclo vital.
Até à época do Presidente José Sarney, as concessões dos canais de televisão eram de exclusividade do Presidente da República, que, em geral, eram distribuídos sem nenhum critério moral, social ou educacional (perguntem ao Sarney). O critério era somente o favorecimento político.
Torna-se urgente então, uma revisão geral nessas concessões que foram cedidas em outra época, em outro tempo, por motivos vis.
Vários personagens não muito diferentes do ex-presidente do Sistema Globo, vêm agora ao público para cobrir os crimes de lesa-pátria do sr. marinho e tentam imitar o que ele sabia fazer como ninguém: estupidificar a massa.
Houve até um cínico que chamou o inaceitável monopólio da Rede Globo de monopólio da competência. Sim, bobalhão! A competência em causar estragos terríveis à Civilização Brasileira, embora tenha fracassado no projeto de aniquilá-la por completo. A Nação existe e resiste, rumo ao terceiro milênio e rumo à reconstrução do Poder Nacional!
Finalizamos este ensaio, mandando um recado aos paus-mandados que insistem em criar virtudes que não existiam naquele que se julgava imortal e, talvez, quem sabe, em seus delírios megalomaníacos, pensasse que era Deus: Calma, marionetes! O sr. marinho está muito bem... pois, o Inferno está em festa.
Enquanto isso, o Lulinha Paz e Amor (o mesmo que levantou o braço do FHC, tentando transformar o maior delinqüente da história do Brasil em herói), decreta luto oficial de três dias em homenagem à Besta, pelos desserviços prestados ao Brasil.
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