segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Na guerra entre Record vs. CBF/Globo quem morreu na trincheira foi a Seleção.

 
Guadalajara... Estádio Omnilife, do Chivas...

A responsabilidade pela vergonha que a Seleção passou no México tem dono. Nome e sobrenome.

Ricardo Terra Teixeira. O presidente da CBF não se empenhou em mandar um time decente para o Pan-Americano. Muito pelo contrário, até.

A desclassificação do Brasil ainda na primeira fase foi mais do que merecida. Costa Rica, Argentina e até Cuba foram melhores do que esse arremedo de equipe.

O catado que Teixeira permitiu que Ney Franco convocasse foi mesmo para perder. Não havia interesse dele na medalha de ouro.

A rede de televisão que mais mostrou denúncias contra Teixeira tem a exclusividade do Pan. Por que transformar o futebol em atração desta emissora?

Teixeira mandou uma seleção para o México porque a participação do Brasil era obrigatória. Mas permitiu que viesse ao Pan o time mais limitado possível. Mais novo e formado por jogadores que terão dificuldades em serem reservas da Olimpíada.

Uma equipe fraquíssima. Feita na medida para dar vexames.

Ney Franco não poderia fazer nada. Ele é funcionário da CBF. Se Teixeira quisesse que jogadores de 14 anos estivessem no Pan, ele não teria outra opção. Funcionário cumpre ordens. Assim como fez Mano Menezes ao vir a Guadalajara. Dizer que veio até aqui ver jovens talentos foi um absurdo.

Vale esperar a convocação da Olimpíada e contar quantos jogadores que estiveram no Pan estarão na lista. O treinador da Seleção aposta na falta de memória da imprensa. Mas desta vez vai perder.

Os meninos que vieram a Guadalajara não têm culpa. Quem poderia dizer não a uma convocação para a seleção brasileira?

O empate contra a Argentina, também montada às pressas, foi o máximo que conseguiram. E com sorte, já que mereceram perder.

Empataram com Cuba em 0 a 0. Resultado catastrófico.

E hoje acabam de perder para a Costa Rica. 3 a 1 foi até pouco diante do domínio.

Os brasileiros foram dominados. Correram atrás do adversário. De um lado para o outro. Parecia que a Costa Rica era o Brasil. E o Brasil, a Costa Rica.

A imprensa internacional que não conhece as tristes entranhas do futebol brasileiro ficou pasmada.

"Mas o Brasil não foi campeão mundial sub-20?", me perguntavam.

O time que foi à Colômbia era totalmente diferente. Merecia ser chamado de Seleção. Representar o Brasil. O que veio aqui não.

Não por culpa dos meninos que vieram, repito. Mas porque não houve interesse da CBF em montar uma equipe de verdade.

Por mais que os times estejam na fase decisiva do Brasileiro, havia como liberar boa parte do time campeão mundial sub-20.

Foi uma crueldade. Não com a Record. Mas com o futebol brasileiro. Com os torcedores. E até com os meninos.

Até vir ao México eles nunca tinham treinado juntos em um gramado sintético como no que jogaram aqui. Tomaram pedaladas de jogadores mais velhos da Costa Rica.

Sem técnica, os nervos afloraram. A expulsão de Lucas foi simbólica. Ele colocou as travas da chuteira no peito do um jogador da Costa Rica.

Descontrole puro.

Está mais do que na hora de acabar com a ingenuidade no futebol brasileiro. As pessoas precisam entender o que está por trás dos fatos. Ficará na história essa desclassificação.

Foi o Brasil o derrotado hoje aqui em Guadalajara. Ninguém quer saber se foi o time que Teixeira permitiu que viesse ao Pan.

A camisa da Seleção precisa ser respeitada. Por mais que a pessoa tenha interesses mesquinhos.

Globais, até.

O futebol do Brasil saiu pela porta dos fundos do Pan de 2011.

Graças a uma pessoa. Com nome e sobrenome.

Ricardo Terra Teixeira.

Mais um vexame para a sua tumultuada gestão...
 
Fonte: Blog do Cosme Rímoli
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E o que eu tinha dito ontem logo após a derrota do Brasil? Não foi isso? Foi ou não foi?

P.S: Sim, intereses GLOBAIS soa bem né? *plim plim*

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