sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

*BOMBA* - Djalma Beltrami também é investigado por queima de arquivo!



A Polícia Militar afastou o tenente-coronel Djalma Beltrami do cargo de comandante do Batalhão de São Gonçalo, segundo informou a assessoria de imprensa da instituição nesta quinta-feira (22). De acordo com investigações da DHNSG (Delegacia de Homicídio de Niterói e São Gonçalo), na região metropolitana do Estado, Beltrami é suspeito de receber proprina de traficantes da favela da Coruja, em Neves, São Gonçalo. 

O motivo do afastamento, segundo a PM, é para "preservar a imagem do oficial". A corporação não informou quem ficará à frente do 7º BPM e qual função será exercida pelo tenente-coronel.

Após a liberação do então comandante na última quarta-feira (21), que ficou encarcerado por 44 horas, a PM enviou um ofício à Polícia Civil pedindo mais informações que pudessem esclarecer as razões para a prisão.


O desembargador Paulo Rangel, do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu a liberdade ao oficial por considerar que não existiam indícios que comprovassem o envolvimento de Beltrami no esquema de tráfico e corrupção. A principal prova apresentada contra o tenente-coronel foram escutas telefônicas em que PMs negociavam o pagamento de propina para o "01".

Beltrami argumentou que, na época em que as ligações foram feitas, havia acabado de assumir o comando do 7º BPM, há cerca de três meses.

- Nem mesmo o meu nome foi usado. Cheguei no batalhão três ou quatro dias antes (das gravações). Assumi em uma sexta-feira, houve reuniões e um feriado depois disso. Eu sequer tinha botado o pé no batalhão. Depois, começaram as trocas. Recebi policiais de diversos batalhões. Sequer conhecia a tropa direito.

Segundo a Polícia Civil, escutas telefônicas entre um policial do 7º BPM e um traficante da comunidade revelaram que Beltrami recebia R$ 10 mil por semana para facilitar o tráfico de drogas na região do morro.
Beltrami diz que é inocente e que se surpreendeu ao ser preso.

- Fui pego de surpresa porque minha conduta sempre seguiu no contrário. Determinei operações em todas as comunidade onde era necessário, sempre pautado pela preservação vida, tomando cuidado com o horário para não pôr em risco pessoas de bem. Essa é a minha tônica a vida toda. Sou grato à Justiça, que pôde me libertar depois desses dois dias preso.

Especialista em segurança pública, o coronel Paulo Amêndola explicou no programa RJ no Ar, da Rede Record, que o desembargador Paulo Rangel, que concedeu o habeas corpus, entendeu que faltavam provas para a prisão de Beltrami.

Na decisão de Rangel, ele diz que “estão brincando de investigar”, pois a expressão “zero um”, a qual definiria a pessoa que deve receber o suborno dos traficantes, pode ser qualquer um, e não necessariamente o comandante do batalhão.

Rangel teria ido além e dito que o juiz que concedeu a prisão preventiva se deixou levar pela “maldade da autoridade policial”.

Além das investigações por corrupção passiva e associação ao tráfico, a Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo investiga se Djalma Beltrami forjou uma operação policial no morro da Coruja na última sexta-feira (16). O objetivo da ação seria se livrar de Rafael Rosas Guimarães, o Chacal, suposta testemunha do esquema de corrupção na unidade, apontado como o responsável pelo pagamento da propina aos policiais.


A operação desencadeada no início da semana para combater a corrupção na polícia prendeu 11 policiais militares, incluindo Beltrami. O oficial havia assumido o 7º BPM há três meses com a missão de moralizar o batalhão, após a prisão do tenente-coronel Cláudio Oliveira, acusado de ser o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli. 

Escutas telefônicas
Veja a transcrição da conversa, de quase nove minutos, gravada no dia 11 de setembro, entre um policial do 7º BPM e o traficante Gaguinho, chefe do tráfico no morro da Coruja, que segundo a polícia, está refugiado na favela do Mandela, em Bonsucesso, na zona norte do Rio.

Policial: “Falei com o mais alto aqui [tenente-coronel Djalma Beltrami] entendeu? Falei com ele mais ou menos o que a gente falou aquela hora, é você tinha falado que consegue chegar até uns R$ 10.000.

Gaguinho: “Não, tô (sic) falando parceiro que tem como aumentar o de vocês em R$ 1.000 a mais e dar R$ 10 mil por semana para o número 01 [comandante] entendeu? Arregar ele também isso que eu quero fazer entendeu?

Policial: “Então, olha só que tem as outras gêmeas [as outras Blazers do GAT] que vai fazer contato contigo vai permanecer normal, você vai continuar mantendo o normal com as outras gêmeas. Aí o que você desenrolar com eles ta (sic) desenrolado.

Após combinarem os valores, os policiais marcam um encontro entre o advogado do suposto traficante Gaguinho e um grupo de policiais.

Policial: "Eu vou passar a situação por 01 [comandante do batalhão] aqui e pra gente você mandaria R$ 4.000? .., Mas você podia dar uma melhoradinha no nosso né?

Gaguinho: "Então, você vê aí se consegue entrar em contato com o 01 de vocês, aí você me fala o dia me liga e mandar ele vir aqui agora e marca com ele antes. Me fala um dia antes pra eu mandar ir aí, entendeu?

Policia: "Beleza! Eu vou falar com ele aqui. Vamos fazer o seguinte, você tem como fazer o nosso em R$ 5.000?

Gaguinho: "Vamos ver, deixa eu ver como vai ficar esse desenrolado aí. Ele até conhece o Gravata [advogado do Gaguinho]. O Gravata conhece ele, mando o Gravata na direção dele e conversa com ele.

Fonte: R7 Esportes

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Pelo que tudo indica o bom velhinho se esforçou para presentar a gente esse ano!

Quando mais o Beltrami se ferrar melhor!

Ho ho ho!

2 comentários:

असुर disse...

Deve ter queimado até a rosca desse babaca...

01001000 disse...

Pegou pesado mas eu ri kkkkkk!